A mulher ilegal, por ela mesma


"[...] Meu nome é derivado de ROSA: aroma, aterro, jardim.
Interesso-me por apreço, por ficha técnica no final dos filmes, sou boa fisionomista, detesto abóbora, não supero minha própria ânsia de viver e costumo recordar datas de aniversário de óbito.
Ele acha quase tudo um tédio.
Que bom! Os semelhantes se repelem...
Digamos que ele tenha chegado e permanecido num tempo da vida em que cansei de verdades que encastelam segredos, de perder tempo com perda de TEMPO.
Me importo muito pouco com o resultado das coisas, sou toda trajeto. Leio e releio Clarice como se fosse toda ela e o que ELA diz toda sou eu Faço questão de divulgar o dia do meu aniversário.
Talvez o que não digo seja o melhor que há em mim."

(Rosilene Cordeiro para Mailson Soares, acerca da mulher ilegal. Dezembro 2010)

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