Reserva Biológica do Pará realiza programa de educação ambiental







MEUS COMENTÁRIOS: Para aqueles que acham que o Brasil está perdido. Abaixo uma matéria que exemplifica o cumprimento das diretrizes da Lei 9.795/99 (Política Nacional de Educação Ambiental), e também da Lei 9.985/2000 (Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza). Já dizia Paulo Freire: "Se a educação por sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda."


BELÉM DO PARÁ [ABN NEWS] - Analistas do Instituto Chico Mendes, lotados na Reserva Biológica (Rebio) Tapirapé, em Belém (PA), desenvolvem o programa de educação ambiental denominado “Rebio Tapirapé vai à escola”. O programa é executado em parceria com o Núcleo de Educação Ambiental da Superintendência do Ibama no Pará.O programa prevê ações, envolvendo tanto com estudantes como professores, para a formação continuada na área de Educação ambiental. O objetivo é aproximar e inserir a escola rural nas discussões sobre a questão ambiental do entorno da Rebio, mobilizando as comunidades locais para a preservação da reserva, única em toda a região sul e sudeste paraense.A primeira etapa do programa foi realizada de 15 a 23 de junho. Foram promovidas 12 oficinas sobre o tema “Rebio Tapirapé: Nossa Floresta, nossa terra, nossa vida”, com a participação da comunidade escolar de seis assentamentos rurais no entorno da reserva. Os estudantes realizaram atividades lúdicas e artísticas, com destaque para a oficina de música, em que foram utilizados instrumentos regionais que reproduziam sons da natureza de forma bastante criativa e estimulante. Além disso, houve oficina de contação de histórias e de produção de textos e a realização de vários trabalhos com argila, colagem com sementes, pintura com aproveitamento de resíduos, em que os participantes puderam expressar os seus conceitos sobre o meio ambiente.Em média fizeram parte das oficinas 80 alunos em cada escola, envolvendo aproximadamente mais de 500 participantes entre crianças, adolescentes, jovens e adultos que fazem parte da comunidade escolar dos projetos de assentamentos rurais Bandeirantes, Cupu, Maravilha, Serra Azul, Volta Grande, Volta do Tapirapé, no município de Marabá.Para realização dessa etapa do Programa, foi formada uma equipe diversificada e multidisciplinar, interinstitucional, composta pela arte-educadora contratada como consultora, Rosilene Cordeiro; o educador, Lenardo Oliveira, músico popular e estudante na área de Educação no campo, convidado pela consultora; pelos servidores da Rebio do Tapirapé Raimundo Façanha, Chefe da Unidade e a analista ambiental, bióloga, Patrícia Farina; respondendo pela parceira com o Ibama, a analista ambiental do Núcleo de Educação Ambiental do Ibama/Supes/PA, Walcicléa Cruz; representantes da Prefeitura de Marabá, a educadora ambiental da Secretaria municipal de Meio ambiente, Nátallie Wood, e Maria Elza Costa, técnica e educadora da Secretaria Municipal de Educação de Marabá, tendo ainda o apoio logístico dos guardas florestais que fazem a proteção da Reserva, Antonio M. da Silva e José Mamédio A. Ferreira. Além de toda essa equipe, a unidade teve o apoio e colaboração direta nas oficinas dos professores e professoras, inclusive o pessoal de apoio das escolas, em cada comunidade rural visitada pelo programa.



Postado por Marcio Fuchshuber às 08:08, segunda-feira, 6 de julho de 2009, in http://fuxforest.blogspot.com/2009/07/reserva-biologica-do-para-realiza.html

Comentários

"A questão da interdisciplinaridade é mais simples do que parece: não é que de repente tudo precisa ser lincado com tudo e que cada conteúdo deve, necessariamente, ser ponte para outro. Há algo anterior bem mais sério e comprometedor! O que nós educadores e pais precisamos entender é que o educando precisa sair da escola, de posse de tudo que ensinamos a ele e encontrar sentido real na vida que pulsa nele e FORA dele, numa relação de estreiteza e funcionalidade, onde tudo tem um sentido de ser e, muito provavelmente, onde a aprendizagem acontece verdadeiramente.
Quando isso for uma máxima no nosso pensar e no nosso fazer, aí sim, poderemos dizer: estamos no caminho TRANS..." (Rosilene por ela mesma)

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